Como lidar com a solidão

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Publicado em 16/11/2017
"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão. Poderá morrer de saudades, mas não estará só." Amyr Klink
Os profissionais mais dedicados, os empreendedores e os estudantes em geral já sabem: qualquer um que decida realizar um projeto importante tem de aprender a conviver quase que diariamente com a solidão. O projeto de se preparar para concurso público é um bom exemplo. Estudar tendo apenas as videoaulas, os PDFs ou os livros por companhia é uma dura realidade com a qual o concurseiro, em regra geral, precisa se acostumar. Não há muito que fazer: enfrentar a solidão é um daqueles sacrifícios impostos a qualquer um que pretenda mesmo ter sucesso em sua empreitada.
Faz parte do jogo. Solidão, alguma tristeza, medo, dor, choro... Tudo isso estará no caminho dos laboriosos, daqueles que perseguem sonhos e desejam muito algo, como um bem de grande valor, um novo amor, uma amizade verdadeira ou... a estabilidade financeira. No processo, eventualmente até a fé pode diminuir. Mas sejamos francos: se fosse fácil, a vitória e, por extensão, o objeto conquistado perderiam grande parte do valor.
Felizmente, a imposição de estar sozinho em uma trajetória de médio ou longo prazo não é vista como ruim por todos. Há quem se considere a melhor companhia no desenrolar de um projeto de grande magnitude. Para pessoas assim, a solidão serve como musa inspiradora na hora de criar, de escrever, de estudar, de meditar, de se encontrar consigo mesmo, de conversar com Deus, de resgatar valores perdidos ou simplesmente adormecidos na mente e no coração. A solidão é ao mesmo tempo uma realidade a ser enfrentada e uma força poderosa – a verdadeira liberdade – quando a ideia é realizar sonhos. Sem sacrifício, sem um eventual sentimento de estar só, sem medo controlado e na medida certa, não há vitória, não há conquista.
É a solidão que inspira os futuros servidores, assim como é ela que dá munição aos poetas e faz nascerem os grandes gênios e sábios do passado, do presente e do futuro. A solidão é um dos preços que o concurseiro paga para conquistar o seu cargo no serviço público, a estabilidade financeira, o prestígio, o status e o poder de ser um agente público, uma autoridade pública.