O próximo concurso TRF3 promete ter uma boa utilização do cadastro de reserva. Além de vacâncias para técnico, o órgão já soma mais de 140 cargos vagos de analistas, cargo que também está previsto na seleção.

Em consulta feita por Folha Dirigida no portal da Transparência do órgão, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região soma 149 cargos de analista vagos, sendo eles em todas as regiões e, inclusive, no próprio TRF3.

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De acordo com os dados extraídos, a maior vacância é na Justiça Federal de São Paulo. Para quem não sabe, os dados sobre vacâncias são importantes para que se possa ter noção de como elas podem impactar suas chances de convocação, de acordo com sua classificação final no concurso.

Isso porque, embora o órgão deva ofertar um número baixo de vagas imediatas, a promessa é de um bom cadastro de reserva. Além disso, tribunais têm tradição de ofertar poucas vagas, mas zerar a lista de aprovados durante o prazo de validade.

Veja a divisão dos cargos vagos de técnico no TRF3 de acordo com a jurisdição:

TRF3 tem mais de 600 vacâncias no total

Recentemente, Folha Dirigida trouxe os dados de cargos vagos do cargo de técnico. Na proposta do próximo concurso TRF3, a carreira tem nove vagas imediatas previstas, mas 457 cargos estão vagos.

Dessa forma, somando as vacâncias de analista, o tribunal tem 606 cargos em aberto no tribunal, que deverão ser preenchidos durante o prazo de validade do próximo concurso.

No entanto, não é possível prever que todos os cargos vagos serão preenchidos. Isso porque, por exemplo, o novo edital não tem previsão de ofertar vagas para o técnico administrativo, que é de maior demanda.

Quais cargos deverão ser ofertados no concurso TRF3?

O concurso TRF3 foi anunciado após o início ao processo de escolha da banca com o aviso de licitação. Com ele, também foi publicado o projeto básico que confirmou informações importantes, como etapas, cargos, vagas e mais.

Confira todos os cargos confirmados e suas respectivas ofertas de vagas:

Técnico judiciário (nove vagas)

• área Administrativa - especialidade Segurança e Transporte - cinco vagas em São Paulo (capital);
• área Apoio Especializado – especialidade Enfermagem - uma vaga em São Paulo (capital);
• área Administrativa – especialidade Segurança e Transporte - duas vagas em São Paulo (interior); e
• área Administrativa - especialidade Segurança e Transporte - uma vaga em Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas).

Analista judiciário (seis vagas)

• área Apoio Especializado – Medicina/Psiquiatria - uma vaga em São Paulo (capital);
• Medicina do Trabalho - uma vaga em São Paulo (capital);
• Psicologia do Trabalho - uma vaga em São Paulo (capital); 
• Psicologia Clínica - uma vaga em São Paulo (capital);
• Serviço Social - uma vaga em São Paulo (capital); e
• Medicina (Clínica Geral) - uma vaga em Campo Grande (capital).

Quanto ganha o técnico e analista do TRF3?

Já sabe se o concurso TRF3 é atrativo? Se for na questão salarial, a resposta é sim, com certeza! Já sabe quanto ganham os servidores do tribunal?

Os aprovados terão ganhos iniciais de R$8.501,45 (técnico, exceto área de Segurança), R$9.608,52 (técnico de segurança) ou R$13.365,38 (analista). Todos os valores já contam com o auxílio-alimentação de R$910,08. 

As remunerações ficam compostas da seguinte forma:

Técnico judiciário (exceto de segurança)
Vencimento = R$3.163,07
Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) = R$4.428,30
Auxílio-alimentação = R$910,08
Total = R$8.501,45

Técnico judiciário de segurança
Vencimento = R$3.163,07
Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) = R$4.428,30
Gratificação de Atividade de Segurança (GAS) = R$1.107,07
Auxílio-alimentação = R$910,08
Total = R$9.608,52

Analista judiciário (todas as áreas contempladas neste concurso)
Vencimento = R$5.189,71
Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) = R$7.265,59
Auxílio-alimentação = R$910,08
Total = R$13.365,38

O que é preciso para concorrer no concurso TRF3?

Para o cargo de nível médio, além da escolaridade, será preciso ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH), na categoria "C" ou "D", para a área de Segurança e Transporte.

Já para o nível médio/técnico, além do curso na área, o candidato deverá ter o registro no respectivo conselho e experiência de dois anos em Enfermagem.

No caso dos cargos de analista, todos os candidatos de Medicina deverão ter o curso superior, com especialização na área de interesse. Os demais precisarão ter o registro no conselho correspondente à vaga/área.

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