A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a banca organizadora do próximo concurso PMERJ, com 32 vagas para oficiais. Conforme documento interno da Polícia Militar, a empresa foi declarada vencedora do processo de licitação.
No momento, a PMERJ e a FGV acertam os últimos trâmites burocráticos para a elaboração do contrato entre as partes. Após essa etapa, caberá à Procuradoria Geral do Estado (PGE) dar o seu parecer.
Caso a PGE dê o aval para a contratação da banca, a Polícia Militar deverá oficializar o nome da organizadora e, posteriormente, realizar a assinatura do contrato. Somente após essa etapa, o edital poderá ser publicado.
Ao todo, cerca de dez bancas organizadoras enviaram suas propostas, sendo a do Instituto Consulplan a de menor preço.
No entanto, o setor técnico avaliou que a PMERJ não era obrigada a aderir à proposta de menor valor estimado.
Neste caso, foi destacada a FGV, por ter itens relacionados à equipe técnica/profissional, qualificação e "possuir notória reputação ético-profissional".
Além disso, o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) também teve destaque pela "realização de concursos compatíveis com o objeto tratado no termo de referência (projeto básico)".
Entre as duas bancas, a Diretoria Geral de Pessoal indicou a FGV. Desta forma, a organizadora foi escolhida para ficar à frente do concurso PMERJ oficiais.
Em setembro, Folha Dirigida teve acesso ao projeto básico do edital. O documento revela as etapas de seleção e confirma alguns dos requisitos, além de trazer as disciplinas a serem cobradas nas provas.
Conforme o projeto, o concurso contará com cinco etapas, sendo elas:
Somente as provas objetivas e discursivas serão realizadas pela banca organizadora.
Neste caso, o projeto revela que a empresa deve se preparar para receber, aproximadamente, 4 mil candidatos, como ocorreu no último concurso para a carreira.
Na prova objetiva serão cobradas 80 questões (20 a mais que o último edital), com a seguinte distribuição: Direito Administrativo (15), Constitucional (15), Penal (15), Processual Penal (15), Penal Militar (dez) e Direitos Humanos (dez).
Já a prova discursiva abordará temas de Direito Administrativo, Constitucional, Penal e Processual Penal.
O exame terá valor máximo de 20 pontos e será composto por quatro questões dissertativas, de até 30 linhas cada, com até cinco pontos cada.
As provas serão realizadas no mesmo dia, sendo a objetiva das 9h às 13h e a discursiva das 15h às 18h. Os aprovados realizarão as demais etapas.
O TAF contará com teste de flexão abdominal, teste de flexão em barra fixa (candidatos do sexo masculino) e teste de isometria na barra fixa (sexo feminino) e corrida de 2.400m.
A carreira de oficial tem o nível superior em Direito como requisito. Além disso, o projeto básico confirma altura mínima de 1,65m para homens e 1,60m para mulheres.
Apesar de não trazer essa informação, é possível que seja necessário ter até 35 anos de idade (na data de publicação do edital), conforme os requisitos da última seleção para oficiais, realizada em 2018.
O último concurso para oficiais da Polícia Militar do Rio é recente, o que favorece os estudos dos futuros servidores. O edital foi publicado em 2018, com 37 vagas para a carreira.
Para concorrer, era necessário ter curso superior em Direito, até 35 anos de idade (na data de publicação do edital) e altura mínima de 1,65m (homens) ou 1,60m (mulheres).
Na época, a seleção teve o Ibade como organizador e atraiu mais de 4 mil candidatos. A prova objetiva contou com 60 questões, sendo elas:
O prazo de validade do concurso foi de 90 dias, após a homologação. Os aprovados foram matriculados no Curso de Formação de Oficiais (CFO). Já a remuneração inicial foi de R$7.605,10, incluindo os benefícios.