O Ministério do Trabalho fez um novo pedido de concurso e a solitação já chegou ao Ministério do Planejamento. Com exclusividade à FOLHA DIRIGIDA, a pasta confirmou que solicita novas vagas a serem preenchidas para o concurso MT e divulgou os cargos e distribuição.
No total, são pedidas 2.873 vagas, distribuidas pelas funções de auditor-fiscal do trabalho, agente administrativo, administrador, arquivista, bibliotecário, contador, engenheiro, estatísitico, sociólogo, psicológo, técnico em assuntos educacionais, técnico em comunicação social e economista. Veja a quantidade por cargo:
Cargos | Vagas |
auditor fiscal do trabalho | 1.309 |
agente administrativo | 1.307 |
administrador | 93 |
arquivista | 32 |
bibliotecário | 02 |
contador | 58 |
engenheiro | 05 |
estatísitico | 05 |
sociólogo | 04 |
psicológo | 26 |
técnico em assuntos educacionais | 10 |
técnico em comunicação social | 10 |
economista | 12 |
Como já esperado, o maior quantitativo do concurso MTE é para o cargo de auditor fiscal do trabalho. Para concorrer a esta função, os candidatos devem ter o ensino superior em qualquer área. A remuneração é um dos atrativos da função, com inicial de R$21.487 (valor referente a 2019).
O Ministério do Trabalho e Emprego tinha feito pedido, em 2017, para 2.595 vagas. Deste total, 1.190 eram para auditor-fiscal do trabalho. O novo pedido demonstra um aumento no quantitativo deste cargo, tendo em vista as aposentadorias dos auditores.
Não muito atrás, a função de agente administrativo também teve um alto número de vagas pedidas: 1.307. A exigência para o cargo é o nível médio. A remuneração é de R$3.881,97. As demais oportunidades devem ser para o nível superior. Nestes cargos, os iniciais são de R$5.494,09. O regime de contratação de todos é o estatutário, que gantante a estabilidade.
.Confira plano de estudos para concurso MTE
Segundo o Ministério do Trabalho, atualmente, o número de auditores fiscais em seu quadro é de 2.350, quantidade que o próprio Ministério admite ser insuficiente. Conforme levantamento do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) o déficit de auditores é de 1.300 servidores.
"Esse déficit representa 30% do quadro, cujo ideal são 3.644 auditores. A média atual é de 150 a 170 aposentadorias por ano. Sem as reposições desde 2013, a necessidade é preocupante. Para piorar, a última seleção foi para 100 vagas, sem que todas fossem preenchidas, já que não houve aprovados suficientes", disse representante do sindicato, Carlos Silva.
Acesse curso com preparação completa para o concurso MT
Para o cargo de auditor fiscal, o último concurso foi feito em 2013. Foram oferecidas 100 vagas e a banca responsável foi o Cespe (atual Cebraspe). O processo seletivo foi composto de provas objetiva e discursiva. A prova objetiva foi dividida em duas partes: Conhecimentos Básicos, com 100 questões, e Conhecimentos Específicos, com 120 itens.
Na primeira as disciplinas foram Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Direitos Humanos, Administração Geral e Pública e Noções de Informática. Já a parte específica abordou Direito Constitucional, Direito Administrativo, Auditoria, Economia do Trabalho, Direito do Trabalho, Seguridade Social, Legislação Previdenciária, Segurança e Saúde do Trabalho, Legislação do Trabalho e Contabilidade Geral.
Em 2014, o órgão fez outro concurso, desta vez para contador e agente administrativo. O organizador também foi o Cebraspe. A avaliação dos candidatos foi feita por prova objetiva de Conhecimentos Básicos e Específicos mais prova discursiva de Conhecimento Específicos. Os conteúdos eram o de Língua Portuguesa, Informática, Noções de Direito Administrativo, Atualidades e Ética no Serviço Público, entre outros.